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Análise do jogo de terror que tornou famoso o Bloober Team

quando eu penso sobre Camadas de Medo 2023uma coisa me vem à mente: James cameron. Sim, soa um pouco estranho, principalmente porque o diretor canadense nunca chegou perto do terror em sua filmografia.

Mas não, toda essa loucura não me fez divagar. O que tem feito é recuperar suas obras mais antigas —jóias autênticas onde se permitiu forçar a maquinaria hollywoodiana— para adaptá-las aos novos tempos com mudanças baseadas nas tecnologias mais avançadas.

O diretor aproveitou várias vezes o que não tinha na época para oferecer uma versão mais refinada de suas fitas; assim como Equipe Bloomer fez o mesmo com Layers of Fear que vê como esta nova parcela é a versão mais completa da saga dos poloneses.

Desde o seu anúncio, este Layers of Fear foi pensado como um refazer desde o primeiro jogo; um remake dos dois primeiros jogos e o DLC; falou-se até de uma terceira parcela para fechar a trilogia. Não é nada disso, e ao mesmo tempo é. Estamos falando, lembrando

Cameron, de uma versão muito completa, à qual as arestas foram suavizadas, do trabalho extravagante que colocou o estúdio no radar há 6 anos. Um jogo que conecta todos os jogos de maneiras muito inteligentes, acrescentando uma pitada de significado a essa miscelânea de horror psicológico ao longo do caminho. E, como o diretor de avatar, a peça ficou fenomenal para a equipe Bloomer.

Um farol e uma história que conecta todo um universo

Por ser um projeto tão complexo de acompanhar no tempo, com Camadas de medo e Camadas de medo 2 que pareciam ter pouco a ver um com o outro, nesta nova parcela entra em jogo O escritor. Este, que abre este novo jogo, será o elo que unirá todas as histórias enquanto oferece a oportunidade de explorar muitos mais conceitos neste universo de terror. brilhantemente construídoe difícil de seguir.

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Em termos narrativos, é um megaprojeto que me surpreende por não se desmanchar e desmoronar. A história deste escritor, cujo nome é desconhecido – embora seja uma tônica da saga, somos mentes perturbadas em um mundo destruído – nos levará a passar um “fim de semana encantador em um farol perdido pela mão de Deus”.

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É muito semelhante ao conceito de Alan Wakemesmo que magistral na boca do medo de Carpenter, onde um escritor frustrado se isola para que o a solidão te dá paz por escrito.

A partir daqui, e graças ao que vai escrevendo, vamos acompanhar de perto as aventuras anteriores com o pintor e O ator como protagonistas, sem perder de vista a Herança DLC. A Bloober Team quer dar coesão a toda uma história que levou cinco anos a construir e que, em termos cronológicos, se estende por 2 séculos.

No entanto, sua presença nessa história também é relevante. Ela tem sua própria narrativa no presente, onde acompanhando a obra de Remédio, seus escritos são apenas uma porta para outra coisa. Tal “para mim narrativa de histórias fundidas que buscam formar um cubo mágico quase perfeito.

Este jogo de terror é um cruzamento entre Resident Evil e Akira, e você explode a cabeça das pessoas com sua mente. Cuidado com os Galerians

O melhor de tudo, sem entrar em nenhum spoilersé que as novas Camadas de Medo funciona em dois níveis: é perfeito para o novato, aquele que nunca jogou nenhum jogo da saga e está interessado neste novo lançamento; bem como para os mais veterano, como eu. O melhor de tudo é que nenhum dos dois perfis de jogador se sentirá absorvido durante as mais de 10 horas de duração. Mesmo quem a conhece do começo ao fim pode se sentir atraído ao ver como a própria Bloober revisita uma saga que mal tem 6 anos.

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Um gênero um tanto perdido no tempo

Talvez o maior problema do Bloober Team quando se trata de enfrentar esta nova parcela seja a própria passagem do tempo e como isso afetou um gênero que teve uma trajetória espetacular na última década. O primeiro jogo de 2016 seguiu a onda de Amnésia de Jogos Friccionais. Estamos falando de um jogo independente, com terror psicológico de inspiração lovecraftiano e uma jogabilidade muito básica.

O novo Layers of Fear não muda suas raízes. Seria um tanto ilógico considerando que este jogo quer oferecer uma versão bem completa de sua história combinando 3 jogos em um.

Você não pediria a James Cameron um novo final do Titanic, não é? Ainda somos um personagem não vai usar armas, ele também não vai conseguir correr qualquer esconder como em Amnésia; e onde o terror principalmente acontece fora da câmeratrazendo aquele toque inteligente à mistura e aumentando a sensação de perigo constante.

Alan Wake 2 já tem duração total, e tudo indica que seus autores buscam dar a dose certa de terror e mistério

Bloober Team provou ter o mão firme quando se trata de fazer o jogador se sentir mal até 3 vezes —suas duas primeiras partidas, e o DLC—, e agora ele marca um quarto gol. Aqueles passos distantes; as respirações irregulares em nossa nuca; ou aquelas portas que fecham mal com um gemido que gela a pele. Tudo é feito para produzir pânico. Você não sabe quantas vezes, mesmo sabendo do primeiro jogo, duvidei se deveria abrir uma porta por medo do que estava por trás dela.

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Isso sim, nem tudo é estritamente idêntico Em termos de jogabilidade, também existem pequenas pílulas que melhoram uma fórmula base muito boa. teremos um maior interatividade com o cenário, bem como alguns novos quebra-cabeças além do primeiro jogo que não quero revelar.

De fato, se você jogou o demo que você já tem disponível no PCa primeira história, a do Escritor, acrescenta um lamparina a oleo que usamos para dissipar a escuridão perversa que nos assola. Um uso mecânico que traz maior interesse a uma história que não muda nada.

Claro, com um gênero tão ancorado em uma conceito de terror muito independente, cozimento lento e sem ação, que você acha atraente aquela jogabilidade lenta, onde a ação é relegada a um lugar tão pequeno que eu não ousaria classificá-la como tal; vai depender do paciência que tenha.

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A nova geração chega para trazer frescor

Não gosto de dividir uma análise e focar uma seção exclusivamente no que é gráfico e auditivo, mas neste Layers of Fear é impensável não fazê-lo. E é que, além de oferecer aquela visão unificada de uma história ambientada em diferentes séculos e com vários personagens, continua sendo um refazer estritamente falando. O poder de Unreal Engine 5 —com Lumen e Nanite apoiando-o— e como ele dota 2 jogos que mesmo em suas versões originais pareciam ótimos, é digno de admiração.

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Tudo o que a Bloober Team fez e que se enquadra no campo do remake mais puro e rigoroso é feito para oferecer um versão hipervitaminizada dos jogos originais. Esses sons distantes e aquele já mencionado terror ambiental são potencializados pelo uso de uma seção de som melhor em todos os aspectos.

Sendo um jogo que evita ir de frente, o som aqui é o verdadeiro protagonista. Embora no PS5, onde joguei para análise, ele não usa o som 3D da Sony, não há nenhuma falha a esse respeito.

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O que precisa ser dito é que, como muitos dos jogos de nova geração “pura tensão”, temos 2 modos para escolher no menu do jogo. No console japonês, o jogo oferece duas modalidades vistas mil vezes que você saberá quais são antes de mencioná-las: Desempenho e Qualidade.

O primeiro oferece 60FPS com uma resolução um pouco mais cortada, enquanto a segunda camada de todo o jogo para 30 imagens por segundo, no máximo 4K, algo que lhe dá vida.

Não costumo apostar estritamente em um modo ou outro, mas acho que Layers of Fear é um jogo que recomendo desfrutar nesta segunda opção de qualidade. É uma ação lenta, contemplativa, com muita leitura e opressão ambiental.

Ele Ray Tracing no modo Qualidade ataca totalmente a iluminação. O reflexos eles ficam “piores” em pé, mas é no tratamento de luz e o Ambient Occlusion com as sombras colidindo entre estruturas impossíveis, onde é perceptível a real diferença gráfica com seus antecessores.

Esta versão atualizada da saga Bloober Team é mais do que apenas um remake. Em termos de visual e áudio, o jogo mais do que cumpre, oferecendo uma experiência ainda mais opressiva do que a que pudemos desfrutar há alguns anos.

Além disso, o fato do Bloober Team ter orquestrado tamanha façanha na hora de dar forma a toda uma saga, agregar uma nova história e tentar dar coerência a todo um universo de terror, tanto para os fãs quanto para os novos jogadores. ao longo do caminho tem corrido bem, é de aplaudir.

 

Thiago Silva

Olá, Muito prazer! Sou Thiago Silva um dos escritores deste blog, empresário, investidor e empreendedor.

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